Mercado chinês vendendo animais exóticos antes da pandemia de Covid-19
Governo chinês
Mercado chinês vendendo animais exóticos antes da pandemia de Covid-19

Milhares de criadores de ratos , muitas vezes  cobras , e outros animais exóticos consumidos na China ficaram sem renda desde que Pequim proibiu o comércio e consumo de espécies selvagens. O governo adotou a medida pelo fato dos mesmos serem suspeitos de originar a  pandemia de Covid-19 .

"Tinha pedidos no valor de dezenas de milhares de yuans", lamenta Liu Yanqun, comerciante de animais exóticos, em frente às gaiolas vazias de sua criação em Hunan (centro), onde cerca de 800 ratos esperavam para ir para a panela.

Para criar seu estabelecimento, Liu converteu todos os seis cômodos da casa de sua família em uma granja. Todavia, com a ordem do governo, as autoridades ofereceram-lhe uma indenização de 75 yuans (R$ 59) por quilo de rato, ou seja, apenas metade do valor de mercado.

Pela cobra, a oferta é de 120 yuans (R$ 95), algo insignificante para Li Wiguo, que já havia perdido metade de seus répteis, mortos de fome, quando os inspetores provinciais chegaram. "Eu tinha 3.000 serpentes, mas o Estado só me reembolsou 1.600", declarou ele. 

Ainda não se sabe ao certo a origem do  novo coronavírus (Sars-coV-2), cientistas apontam que a doença pode ter sido transmitida aos humanos por um morcego. Um mercado atacadista em Wuhan (centro), onde se vendia fauna viva, é considerado o possível epicentro da epidemia . Com informações do Uol .

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