Nesta segunda-feira (17), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, a coordenadora do Conselho Econômico do Estado de São Paulo, Ana Carla Abrão trouxe detalhes sobre um estudo feito por pesquisadores da FIPE e da USP que mostram que o 'Plano São Paulo', projeto criado para o combate à pandemia da Covid-19
, preservou 318 mil empregos no estado.
O estudo, liderado pelo economista Eduardo Haddad, também integrante do Conselho Econômico, mostrou que os trabalhadores homens, formais, com menos escolaridade e menor renda foram os mais beneficiados pelo processo. Além disso, evidenciou que as regiões que respeitaram os protocolos e restrições de cada uma das fases definidas pelo governo também acabaram sendo as mais beneficiadas por esta preservação.
"Vale destacar, inclusive, o aspecto social relevante desse impacto e desse resultado porque isso significa que não só o Plano São Paulo permitiu um retorno gradual das atividades, mas fez em benefício daqueles que mais precisam, que são os os trabalhadores de mais baixa renda", afirmou Abrão, que exaltou ainda o fato de os números terem sido obtidos em meio ao controle da pandemia no estado.
Ao tratar sobre o aumento no índice de atividade econômica , ela voltou a ressaltar a importância do Plano São Paulo em tal cenário e mostrou que houve uma alta expressiva nos dados a partir do momento em que o estado avançou entre as fases de flexibilização.
"A flexibilização gradual, baseada nos índices de saúde, permitiu que as atividades voltassem de forma consistente, principalmente nas regiões que aderiram e respeitaram as medidas de restrição, e isso gerou os 318 mil empregos que foram poupados", concluiu.