7 a cada 10 empresas podem adotar mudanças permanentes pós pandemia
De acordo com levantamento da FGV, 56% já assumem que novas medidas e serviços serão incorporados ao cotidiano
Por Brasil Econômico |
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/ FGV ) apontou que apenas 27% das empresas brasileiras que promoveram alterações durante a pandemia têm avaliação de que as mudanças serão temporárias. A pesquisa também aponta que as alterações foram aplicadas por quase 90% das empresas.
Além disso, 56% já assumem que as novas medidas serão incorporadas de alguma maneira ao modo de operação e 17% avaliam a possibilidade. A soma dos percentuais, então, aponta que até 70% das empresas podem aderir às mudanças como desenvolvimento de novos produtos, serviços e trabalho remoto.
Entre as alterações mais perceptíveis, estão as vendas online e serviços de entrega, que se tornaram maioria no país. Se antes das crise 47% dos comerciantes realizavam vendas por esses canais, agora eles representam 62%.
O estudo também diz que a área que está mais voltada a aderir às mudanças é a de vestuário, que incorporou novos produtos e canais de venda. Também se destacam os supermercados e o mercado de comunicação.