O vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu a CPMF, assim como Paulo Guedes
Romério Cunha/VPR
O vice-presidente, Hamilton Mourão, defendeu a CPMF, assim como Paulo Guedes

O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta segunda-feira (13) a discussão de um imposto sobre transações financeiras, mesmo admitindo que o próprio presidente Jair Bolsonaro é contrário à ideia. Mourão disse que o assunto precisa ser debatido "sem preconceitos" e que o Congresso é o local ideal para isso.

— Eu acho que tem que ser discutido. O presidente é contra, tá bom, ele não quer jogar esse assunto na mesa por causa da memória da antiga CPMF. Mas a gente sabe que o nosso sistema tributária é um sistema complicado — disse Mourão, em uma videoconferência promovida por um banco.

Mourão disse que esse tema parece ser o "grande Satã" da reforma tributária, mas ressaltou que muitos parlamentares e empresas são favoráveis à proposta:

— Parece ser o grande Satã da reforma tributária, ninguém que ouvir falar disso daí. Eu, na minha visão, inclusive tem várias deputados e senadores que defendem essa questão do imposto único, que também é defendido por uma série de empresas aqui no Brasil. Esse assunto tem que ser discutido sem preconceitos, e o local da discussão é o Congresso.

Em relação à reforma administrativa, que teve seu envio ao Congresso adiado desde o ano passado por Bolsonaro, o vice-presidente afirmou que o texto está pronto, mas que só será enviado quando o Legislativo retomar as sessões presenciais.

— Na questão administrativa, ela está pronta. Ela não foi, na minha visão, porque o Congresso está se reunindo de forma virtual e ela é uma reforma que precisa de uma discussão bem encorpada. Acho que ela só deve ser reapresentada na hora que o Legislativo voltar a trabalhar de forma presencial.

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