Depois de três meses, milhões seguem sem auxílio emergencial

Há ainda 1,9 milhão pessoas que aguardam análise da Dataprev, que diz que 1,1 milhão de cadastros têm dados inconclusivos

Depois de três meses de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal, milhões de pessoas que pediram a renda de socorro ainda não foram atendidas
Foto: Divulgação
Depois de três meses de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal, milhões de pessoas que pediram a renda de socorro ainda não foram atendidas



Depois de três meses de pagamentos do  auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal, milhões de pessoas que pediram a renda de socorro ainda não foram atendidas.


Segundo os dados mais recentes da  Caixa Econômica Federal, há 1,2 milhão de pessoas em primeira análise e 700 mil em reanálise para obter o auxílio, totalizando 1,9 milhões de pessoas à espera dos R$ 600 – ou, no caso de mães solteiras, R$ 1.200.

Em um total de 108,9 milhões de pessoas que pediram o auxílio, 107,7 milhões já foram analisados – 65,2 milhões foram considerados elegíveis, mas 42,5 milhões foram tidos como inelegíveis.

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A Dataprev, empresa responsável por realizar as análises dos cadastros, divulgou no sábado (4) que  1,1 milhão  dos cadastros são inconclusivos. Isso significa que os dados foram preenchidos de maneira incorreta pelos candidatos ao auxílio.

As pessoas ainda podem ajustar os cadastros, mesmo que o prazo para  inscrição ao auxílio já tenha terminado na semana passada.

Quem quiser contestar o auxílio negado pode fazer isso no aplicativo e site da Caixa (Caixa Auxílio Emergencial), ou na  Defensoria Pública da União.

Se pedir reanálise pelo DPU, ela será feita de forma individual pelo órgão, com base nos documentos comprobatórios enviados. A orientação do procedimento está disponível no  site da Defensoria.