Caixa paga 3ª parcela do auxílio a 1,9 milhão nesta terça; saiba quem recebe
Ainda sem definição de calendário para inscritos, beneficiários do Bolsa Família recebem normalmente nas datas previstas
Por Brasil Econômico |
Em meio à indefinição do governo federal em relação ao calendário de pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal segue fazendo os depósitos para os que ingressaram no programa por serem inscritos no Bolsa Família. Nesta terça-feira (23), recebem 1,9 milhão de pessoas.
Leia também:
- Auxílio pode ser cortado? Saiba quem pode perder 3ª parcela com reanálise
- Auxílio virou empréstimo? Saiba quem precisará devolver os R$ 600 em 2021
- Espera por saque do 'FGTS emergencial' pode durar até 5 meses; veja calendário
Separados pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), no caso dos inscritos no Bolsa Família, os pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial começaram na última quarta-feira (17) e vão até o fim do mês, na terça-feira (30). Nesta terça (23), recebem os que têm NIS terminado em 5.
A quantia de R$ 600 ou, no caso de mães de família, de R$ 1.200, poderá ser recebida da mesma forma que o benefício regular, ou seja, nos canais de autoatendimento, nas unidades lotéricas, nos correspondentes Caixa Aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil, utilizando o cartão antigo do Bolsa Família .
Você viu?
Quem recebe o auxílio por ser beneficiário do programa social não precisa esperar por um segundo calendário para sacar o dinheiro, já que o saque é imediato. A partir do dia da liberação, já é possível movimentar os recursos, seja por meio de transferências ou mesmo sacando o dinheiro em espécie.
Confira o calendário da 3ª parcela para inscritos no Bolsa Família
- Terça-feira (23) - 1.922.522 pessoas das 1.356.938 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 5;
- Quarta-feira (24) - 1.919.453 pessoas das 1.354.772 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 6;
- Quinta-feira (25) - 1.921.061 pessoas das 1.355.907 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 7;
- Sexta-feira (26) - 1.917.991 pessoas das 1.353.741 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 8;
- Segunda-feira (29) - 1.920.953 pessoas das 1.355.831 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9; e
- Terça-feira (30) - 1.918.047 pessoas das 1.353.780 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0.
Por enquanto, a terceira parcela do auxílio é exclusividade de quem faz parte do Bolsa Família. O governo ainda não definiu os novos calendários de depósitos e saques, e o atraso já faz brasileiros sentirem a necessidade do dinheiro. Não há sequer uma explicação sobre o que motiva o atraso por parte do Ministério da Cidadania , da Dataprev e da própria Caixa, quem paga o auxílio.
Além de não informar o calendário da terceira parcela - já atrasada - o governo também não oficializou até esta segunda-feira a ampliação do número de parcelas do auxílio. A intenção, confirmada em reunião ministerial, é de criar quarta e quinta parcelas, mas reduzir o valor delas de R$ 600 para R$ 300. Parte do Congresso, sobretudo a oposição a Jair Bolsonaro , é contra o corte pela metade e defende mais três parcelas de R$ 600.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu em rede social neste fim de semana que o valor não seja cortado e que o governo confirme, portanto, mais duas ou três parcelas de R$ 600. Maia disse ainda que tem certeza que conta com o apoio da maior parte dos deputados.
Bolsonaro, por sua vez, cita o alto custo do programa, de cerca de R$ 50 bilhões por parcela, e rejeita a ideia de manter o valor atual, de R$ 600, embora já aceite ampliar o número de parcelas. Segundo ele, a " União não aguenta " seguir pagando as parcelas cheias para tantos brasileiros - cerca de 63,5 milhões, de acordo com o balanço mais recente .