Há algum tempo o Brasil se tornou um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2). Uma das consequências dessa crise sanitária, levando em relação o isolamento para conter a propagação da Covid-19 , é o desemprego. Todavia, segundo um levantamento do IBGE , um forte aumento neste tópico ainda está por vir.
Na primeira semana de maio a taxa de desemprego
passou de 10,5%, para na 11,4% na última semana. Porém, quando são consideradas também as pessoas que não procuraram emprego, mas gostariam de trabalhar, a taxa sobe para 30,2%. São 36,6 milhões de brasileiros sem trabalho, o equivalente a quase toda a população do Canadá
(37,59 milhões).
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No trimestre encerrado em abril, a pesquisa, que segue sendo a oficial para medir o mercado de trabalho nacional, havia mostrado uma taxa de desemprego de 12 6% — mas os dados ainda não são comparáveis, segundo o IBGE.
De acordo com Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), neste período inicial da crise da Covid-19 , há uma “falsa estabilidade da taxa de desemprego”, porque os trabalhadores estão perdendo o emprego, mas, num primeiro momento, não estão buscando novas vagas – pela metodologia internacional dos estudos sobre trabalho, só é considerado desempregado quem busca um emprego.