![Cotação do dólar oscilou ao longo das últimas semanas por conta de reviravoltas sobre contenção da pandemia Cotação do dólar oscilou ao longo das últimas semanas por conta de reviravoltas sobre contenção da pandemia](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/2y/cj/nw/2ycjnw6412uwee1zbgbu1tz15.jpg)
Em um dia marcado pelo alívio perto do encerramento das negociações, a moeda norte-americana caiu, e a bolsa de valores subiu. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (29) vendido a R$ 5,34, com pequeno recuo de R$ 0,046 (-0,85%). A divisa caiu 4,19% na semana e 1,79% em maio.
Esta foi a primeira
queda mensal do dólar em 2020.
No mercado de ações, o índice Ibovespa,
da B3 (a bolsa de valores brasileira), recuperou-se e fechou o dia aos 87.403 pontos, com leve alta de 0,52%. O indicador acumulou ganho de 6,36% na semana e de 8,57% no mês. Em março, o Ibovespa tinha caído 30%, com o início da pandemia de coronavírus. Em abril, tinha recuperado parcialmente as perdas, subindo 10,25%.
O dia começou com tensões
no mercado financeiro. O dólar operou em alta e a bolsa, em queda na maior parte da sessão. De manhã, o mercado repercutia a queda de 1,5% no Produto Interno Brasileiro (PIB) no primeiro trimestre. No entanto, o cenário internacional ajudou perto do fim das negociações. Após pronunciamento do presidente norte-americano, Donald Trump, os indicadores reverteram o movimento.
Apesar de ter criticado a intenção do governo chinês
de reduzir a autonomia de Hong Kong e de retirar o status
de preferência para os produtos da região chinesa, Trump não anunciou novas sanções comerciais contra a China.
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Petróleo
No mercado de petróleo, o mês também foi marcado pela recuperação.
Com a perspectiva de um acordo de cooperação entre Arábia Saudita e Rússia, o barril do tipo Brent, principal referência para as cotações internacionais e usado pela Petrobras, fechou o dia vendido aos US$ 37,84. A cotação subiu 5,02% hoje e fechou maio com avanço de 50%.
Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global
provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.
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