O auxílio emergencial de R$ 600, criado pelo governo federal como forma de minimizar os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) na economia, passou e passa por problemas. Além das falhas na liberação e no cadastramento de beneficiários, a lentidão no sistema e as filas e aglomerações nas agências também incomodaram muita gente. O maior, porém, ainda não tem solução: o atraso no pagamento da segunda parcela, que chega a 15 dias nesta quarta-feira (13).
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Não bastasse o adiamento do calendário da segunda e da terceira parcelas do auxílio , o governo sequer terminou de pagar a primeira a todos que têm direito. Até o momento, 50,5 milhões de brasileiros já receberam, com R$ 35,5 bilhões gastos.
Em coletiva nesta segunda (11), a Caixa Econômica Federal, responsável pelos pagamentos, afirmou que a confirmação do calendário das próximas parcelas depende do governo. A segunda parcela deveria ter começado a ser paga em 27 de abril, 15 dias atrás. Até esta quarta, nem sinal dos recursos caírem.
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Os únicos que não serão afetados pelo adiamento do calendário na segunda parcela são os beneficiários do Bolsa Família , que receberão entre os dias 18 e 29 de maio. Os benefícios começam a ser pagos pelos que têm Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1, e assim sucessivamente, até o NIS final 0.
Segundo o governo, o atraso se deve, entre outras coisas, à necessidade de suplementar o Orçamento para realizar os pagamentos bilionários. Na prática, há mais pessoas a receber do que o previsto, o que elevou os custos.
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Independentemente do atraso, o governo garante que todos que têm direito ao benefício receberão as três parcelas, como prometido.