A articulação é comandada pelo primeiro vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSD-MG
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A articulação é comandada pelo primeiro vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSD-MG

O Senado deve votar na próxima segunda-feira projeto que concede R$ 600 mensais aos trabalhadores informais durante a crise do coronavírus. A articulação é comandada pelo primeiro vice-presidente da Casa, Antonio Anastasia (PSD-MG).

O chamado "coronavoucher" foi aprovado pela Câmara nesta quinta-feira. O benefício inicialmente proposto pelo governo era de R$ 200.

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Durante a semana, líderes da Câmara chegaram a um consenso para alterar o valor para R$ 500. No último momento, para evitar uma derrota política, o presidente Jair Bolsonaro orientou o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), a propor um valor de R$ 600.

"Muito importante nesse momento de dificuldades a aprovação pela Câmara de pagamento de auxílio emergencial de R$ 600 às pessoas que tiveram sua renda comprometida, especialmente os informais, por causa do coronavírus", escreveu Anastasia, no Twitter.

Anastasia comanda o Senado na ausência do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), diagnosticado com coronavírus. Alcolumbre também tem participado das articulações. A votação deve ocorrer por meio de sessão remota.

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No texto aprovado pela Câmara também há a previsão de auxílio emergencial de R$ 1,2 mil para mulheres chefes de família. Quem já recebe benefício previdenciário e assistencial, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro-desemprego e Bolsa Família não poderá receber o coronavoucher. Mas no caso do Bolsa Família será possível optar pelo voucher, que é mais vantajoso.

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