O Ministério da Economia anunciou nesta sexta-feira (20) o corte na projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a 0,02%, ante alta de 2,1% indicada há dez dias.
O número foi divulgado em meio ao avanço do coronavírus e seu dramático impacto na economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
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Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em 3 anos,
com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias e dos investimentos privados. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3% em ambos os anos.
Inflação
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Segundo previsão da Secretaria de Política Econômica, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, a expectativa para este ano passou de 3,12% para 3,05%. Na semana passada, o mercado financeiro estimou um IPCA de 3,10% para 2020.
Decreto de calamidade
De acordo com o governo se o decreto de calamidade pública não fosse aprovado pelo Congresso Nacional, seria necessário efetuar um bloqueio de R$ 37,553 bilhões em gastos no orçamento neste momento.
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Nesta sexta-feira (20), porém, o Senado Federal aprovou o projeto de decreto legislativo
que reconhece o estado de calamidade pública no país
em razão da pandemia de coronavírus.
Com isso, o governo não precisará mais cumprir a meta fiscal e poderá efetuar os gastos necessários para combater a pandemia do coronavírus, e seus efeitos na economia.