Queda do petróleo é 'transitória' e Petrobras terá liberdade para definir preços, segundo Mourão
Adnilton Farias/VPR - 21.05.2019
Queda do petróleo é 'transitória' e Petrobras terá liberdade para definir preços, segundo Mourão

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira (9) que a queda nos preços do petróleo — que tiveram uma redução de mais de 30% no domingo — é "transitória", e disse que a Petrobras que irá decidir como lidar com a situação, de acordo com sua política de preços.

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"Isso está de acordo com a política de preços da Petrobras . A situação do barril, a gente sabe que também é transitória, foi uma queda bem abrupta, o barril hoje está abaixo de US$ 40. Vamos ver qual será a reação que a Petrobras vai colocar", disse Mourão, ao chegar no Palácio do Planalto.

Mourão também classificou a que a queda nas bolsas mundias são naturais devido aos impactos na produção causados pelo novo coronavírus, em especial na China, e projetou que a situação irá melhorar em cerca de dois meses.

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"Em um momento em que a atividade econômica está caindo porque as pessoas estão deixando de trabalhar, principalmente nos países que são o motor da economia mundial, como a China, é uma situação normal, transitória, que acredito mais uns dois meses, a partir do momento que a situação da China melhorar, os mercados vão se recuperar", defendeu.

As bolsas mundiais afundam nesta segunda em consequência da forte queda do preço do petróleo, após o fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia sobre reduções de produção, em um contexto já afetado pela queda da demanda provocada pelo avanço do coronavírus. As ações da Petrobras e da Vale despencam no exterior com a queda do petróleo .

As cotações do petróleo tiveram a maior baixa desde a guerra do Golfo em 1991, depois que, sem acordo com a Rússia na Opep para cortar a produção de forma a fazer os preços subirem, os árabes partiram para uma guerra de ofertas, fazendo as cotações desabarem ainda mais. O objetivo é pressionar os russos.

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Na Europa, no início das operações, o índice FTSE-100, da bolsa de Londres, perdeu 8,52%; e o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, chegou a cair 7,4%. Em Paris, a bolsa perdeu 5,71% na abertura dos negócios, enquanto que o índice FTSE MIB de Milão recuou 8% poucos minutos depois da abertura.

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