Ações são afetadas por surto de coronavírus, originário da China
Divulgação/HC Investimentos
Ações são afetadas por surto de coronavírus, originário da China

Com a epidemia de coronavírus avançando na Itália e em outros países fora da China, as bolsas europeias registram nesta segunda-feira as piores quedas em quatro anos. Nos Estados Unidos, o recuo superou os 3% em consequência ao número de mortes em consequência à Covid-19 (como é chamada a doença causada pelo novo coronavírus).

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Embora a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) não esteja operando nesta segunda-feira, em meio ao feriado prolongado de carnaval, companhias brasileiras que têm certificados de ações ( ADRs ) nos Estados Unidos já veem seus papeis perdendo valor .

O Índice Brazil Titans, que reúne as 20 principais ADRs de companhias brasileiras no Dow Jones, opera com queda de 5,3%.

O impacto é mais negativo para as empresas que atuam no setor de commodities , por causa da retração em demanda pelos insumos globalmente. Petrobras e Vale estão entre elas. A petroleira registra recuo de 8,91% em seus ADRs, cotados a US$ 12,78. No caso da mineradora, o recuo é de 7,71%, para US$ 10,54%.

Pesa também negativamente no desempenho de papeis de companhias aéreas, já que diversas rotas internacionais, sobretudo com destino à cidades da China e de outros países da Ásia tiveram operações suspensas, o que reduz o movimento internacional de passageiros. Os ADRs da Gol têm queda de 8,31%, cotados a US$ 14,12, enquanto os da Azul sofreram redução de 5,11%, a US$ 35,89. A chilena Latam cai 6,87%, a US$ 8,13.

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As perdas alcançam também outros setores, como o finneiro. Entre os bancos, a maior queda é registrada pelo Santander, de 6,24%. Também mostram perda na cotação de seus certificados nos EUA o Itaú Unibanco, de -4,79%, e o Bradesco, de 0,76%.

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