Os preços do botijão de gás ao consumidor praticamente não tiveram aumento em 2019. A afirmação é do Sindigás que representa os distribuidores de GLP no País.
A declaração foi feita após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que "os preços do botijão de gás para cada consumidor é um absurdo".
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O sindicato pontua que os preços do botijão de gás de 13 quilos, o gás de botijão residencial,
para os consumidores se mantiveram estáveis 2019. O aumento médio dos preços do GLP no ano passado foi de de 0,13%.
Segundo o Sindigás, tomando por base o levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do botijão passou de R$ 69,15 em janeiro de 2019, para R$ 69,24 em dezembro.
A margem das distribuidoras, diz a ANP, caiu 15,28%, ficando em R$ 13,86, contra R$ 16,36 em janeiro de 2019.
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Por sua vez a revenda aumentou em 1,08% a sua participação na composição do preço, fechando o ano em R$ 16,92 por botijão.
A margem da Petrobras também variou no mesmo período em 5,47%, totalizando R$ 26,62 no fim do ano contra R$ 25,24 em janeiro.
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No ano passado os impostos federais (PIS/Cofins) não tiveram alta e se mantiveram em R$ 2,18 por botijão. Por sua vez, o ICMS cobrado pelos estados aumentou em média 12% no ano passado, pulando de R$ 8,63 por botijão, para R$ 9,66 em dezembro.
O presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, afirmou que o fato de no ano passado os preços do GLP aos consumidores terem ficado estáveis se deve principalmente à forte competição que existe no setor.
- Isso mostra que a dinâmica competitiva do setor de distribuição está correta favorecendo os consumidores, considerando que é um produto de primeira necessidade para as famílias brasileiras e tem um peso importante no orçamento doméstico - ressaltou Bandeira de Mello.