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Jozef Dudek, uma criança de 2 anos de idade que morreu em 2017, na Califórnia, após uma cômoda da empresa cair sobre ele
Foto: Reprodução/Internet
Jozef Dudek, uma criança de 2 anos de idade que morreu em 2017, na Califórnia, após uma cômoda da empresa cair sobre ele

A empresa Ikea, especializada na venda de móveis domésticos de baixo custo, confirmou nesta segunda-feira (6) que vai indenizar com 46 milhões de dólares (aproximadamente 187 milhões de reais) os pais de Jozef Dudek, uma criança de 2 anos de idade que morreu em 2017, na Califórnia, após uma cômoda da empresa cair sobre ele.

De acordo com nota publicada no jornal USA Today, os advogados dos pais acreditam se tratar do acordo mais vultoso envolvendo morte injusta de uma criança na história dos Estados Unidos.

A cômoda de 30 polegadas tombou e sufocou a criança em seu quarto, em Buena Park, Califórnia. Após o incidente os pais descobriram que o móvel foi projetado de forma instável e não cumpria os padrões de segurança.

A morte de Jozef não foi a única envolvendo móveis da Ikea. As cômodas da empresa estão relacionadas a morte de outras nove crianças, além de dezenas de feridos. Em 2016, a empresa pagou 50 milhões de dólares em indenização, divididos em três famílias.

A maioria dos acidentes ocorreram quando as crianças puxaram gavetas dos armários, que não tinham segurança mesmo presos à parede. Em 2016, a empresa fez um recall para retirar 17,3 milhões de armários, contudo organizações de consumidores acusam a empresa de não ter feito esforços suficientes na divulgação. Jozef, por exemplo, morreu após o recall.

Segundo a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA, móveis inseguros são um perigo há décadas. Em média, uma criança morre a cada duas semanas quando um móvel ou uma televisão cai sobre ela. Cerca de 28 mil crianças são feridas nesses acidentes todos os anos.

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