O mercado formal de trabalho registrou a geração líquida (admissões menos demissões) de 99.232 empregos em novembro
MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL
O mercado formal de trabalho registrou a geração líquida (admissões menos demissões) de 99.232 empregos em novembro

O mercado formal de trabalho registrou a geração líquida ( admissões menos demissões ) de 99.232 empregos em novembro. Foi o oitavo mês consecutivo de criação de novos empregos com carteira assinada . No mesmo período do ano passado, foram abertos 58.664 postos.

Entre janeiro e novembro, as contratações com carteira assinada somaram 948.344 , segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira. De janeiro a outubro deste ano, 841.589 novos empregos de carteira assinada foram criados no Brasil.

Os empregos com carteira assinada em novembro foram puxados pelo comércio, que respondeu por saldo positivo de 106.834 contratações, sobretudo no segmento varejista.

O setor de serviços também apresentou resultado positivo de 44.287 postos. Já outros setores importantes da economia, como a indústria de transformação fechou 24.815 vagas.

Na agropecuária, foram eliminados 19.161 empregos e na construção civil, outros 7.390. Entre os estados que mais contrataram estão São Paulo, com 23.140 postos, seguido por Rio de Janeiro, com saldo positivo de 16.922 e Rio Grande do Sul, com 12.257.

Mas o resultado consolidado do ano deverá ser menor porque os meses de dezembro apresentam, tradicionalmente, saldos negativos devido aos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano.

Contudo, diante da recuperação da atividade econômica, o desempenho do emprego formal em 2019 deverá ser melhor do que o registrado em 2018, que foi de 540.974 postos.

Para o especialista Rodolfo Torelly, do site Trabalho Hoje, o mercado formal de trabalho deverá fechar 2019 com a geração líquida de cerca de 700 mil empregos. Este será o segundo ano consecutivo de criação de vagas, após três anos seguidos de retração.

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