Gritos de "Bolsonaro traidor" suspendem votação da Previdência militar; assista

Governo chegou a derrubar o primeiro destaque de autoria do PSOL, que alterava o texto-base do projeto e teria impacto de R$ 130 bilhões; confira
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Gritos de 'Bolsonaro traidor' suspenderam sessão que votava reforma da Previdência dos militares

A sessão da comissão especial da Câmara dos Deputados que votava os destaques da 'reforma da Previdência' dos militares foi suspensa nesta terça-feira (29) por conta de gritos de militares contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), logo após o governo evitar uma mudança no texto-base do projeto.

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O governo conseguiu derrubar o primeiro destaque, de autoria do PSOL, para modificar o texto-base do projeto que trata da reforma dos militares na comissão. A emenda previa substituir o adicional de habilitação militar (por cursos realizados), em reajuste linear para todos os integrantes das Forcas Armadas. O impacto seria de R$ 130 bilhões em 10 anos, segundo estimativas da equipe econômica.

A sessão foi suspensa por causa da reação dos militares logo depois de o destaque ser derrubado. Eles gritavam "Bolsonaro traidor".

Assista ao momento em que o presidente é chamado de traidor

Ainda restam três destaques para serem apreciados. O projeto faz ajustes nas regras previdenciárias dos militares e, ao mesmo tempo, sugere uma restruturação das carreiras das Forcas Armadas , com reajuste de gratificações. Diante disso, a economia estimada com as mudanças é de apenas R$ 10,45 bilhões em 10 anos.

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Na comissão, o relator do projeto, deputado Vinícius de Carvalho (Republicanos-SP), incluiu policiais e bombeiros dos estados nas mesmas regras previdenciárias das Forças Armadas .

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