Presidente faz acordos em Abu Dhabi envolvendo produtos de defesa , controle de alfândega e proteção de dados
Clauber Cleber Caetano/PR
Presidente faz acordos em Abu Dhabi envolvendo produtos de defesa , controle de alfândega e proteção de dados

O presidente Jair Bolsonaro deixa, nesta segunda-feira, Abu Dhabi , a capital dos Emirados Árabes, com dois acordos formais assinados: um para criar mecanismos de aumentar o controle aduaneiro e outro que prevê troca mútua de informações e regras para criar providências e medidas de proteção contra vazamentos de dados .

Os detalhes técnicos, entretanto, não foram explicados pelas autoridades dos dois países.

Bolsonaro e o xeque Mohammed bin Zayed al Nayan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi, assinaram ainda cinco memorandos, dois na área de defesa: um cria um fundo de desenvolvimento e cooperação entre os dois países para se criar projetos de interesse dos ministérios da Defesa dos dois países.

Em Abu Dhabi, Bolsonaro analisa eleições na Bolívia e manifestações no Chile

Em, outro, ainda mais genérico, os dois países estabelecem memorando de parceria estratégica para a produção e comercialização de produtos de defesa. Os acordos foram assinados em cerimônia no Palácio de Governo (Qasr Al Watan).

Mais cedo, após encontro com empresários, o presidente brasileiro reforçou a perspectiva de investimentos na área de infraestrutura , em especial nos projetos do Programa de Parcerias de Infraestrutura ( PPI ).

Ele afirmou que o Brasil está recuperando a confiança do mundo, e que "os números da nossa economia demonstram que nosso país está no caminho certo". Mais cedo, Bolsonaro comentou as eleições na Bolívia e as manifestações populares no Chile.

Para se despedir da cidade, Bolsonaro visitou a Grande Mesquita do Xeque Zayed, percorrendo espaços fechados ao público. A visita à mesquita foi cercada de forte esquema de segurança. Do lado de fora, assistiu a uma apresentação de jiu jitsu a qual a imprensa não teve acesso.

Bolsonaro chega a Abu Dhabi em visita ao Oriente Médio

No sábado, após desembarcar em Abu Dhabi, como parte de sua visita a países do Oriente Médio, o presidente indicou que o próximo passo do governo será a reforma administrativa .

Ele defendeu o fim da estabilidade para os novos servidores públicos, mantendo inalterados os direitos já adquiridos por aqueles que estão na ativa.

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