Uma funcionária grávida acusou o Google de discriminação em um relato postado no mural interno da companhia. Segundo o site FastCompany, o texto, intitulado “Não estou voltando ao Google após a licença de maternidade, e aqui está o porquê” já foi lido por mais de 10 mil trabalhadores.
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A autora acusa uma das gerentes de fazer comentários discriminatórios sobre mulheres grávidas durante meses. Segundo o relato, a situação se agravou depois que a funcionária prestou queixa no RH.
“Eu suportei meses de conversas e e-mails raivosos, projetos vetados, ela me ignorou durante encontros pessoais e me envergonhava publicamente. O golpe final foi descobrir que minha gerente estava compartilhando comentários prejudiciais à minha reputação com outros funcionários mais experientes e entrevistando ativamente candidatos para me substituir.”
Este não é o primeiro problema de abusos relatados dentro do Google. Em novembro passado, milhares de funcionários em todo o mundo se manifestaram contra a decisão da empresa em demitir com grandes bônus pessoas de altos escalões acusados de abusos sexuais. Segundo alguns trabalhadores, os líderes dos protestos foram perseguidos dentro da empresa.
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Em nota, a empresa afirmou que refuta qualquer ação de retaliação aos trabalhadores que acusarem superiores de má conduta. “Para garantir que nenhuma reclamação levantada não seja ouvida no Google , fornecemos aos funcionários vários canais para relatar preocupações, inclusive anonimamente, e investigamos todas as alegações de retaliação.”