O dólar comercial iniciou a semana pressionado. A moeda americana avança 0,55%, valendo R$ 3,794. O que influencia este comportamento são as expectativas a respeito da guerra comercialentre China e EUA, além das expectativas sobre como os Bancos Centrais do Brasil de dos Estados Unidos vão se posicionar sobre a taxa de juros.
Na Bolsa, o dia é de estabilidade. O Ibovespa, principal índice do mercado acionário opera aos 102.877 pontos, com leve variação positiva de 0,06%.
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Nesta terça-feira, autoridades americanas e chinesas vão se reunir em Pequim, após quase três meses de desentendimentos
entre as duas potências econômicas. As tratativas de acordo já foram frustradas em diversas ocasiões, mas o mercado segue monitorando os desdobramentos destas conversas.
Ainda na agenda internacional, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anunciará na próxima quarta-feira (31) em qual patamar a taxa de juros da economia do país vai ficar. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também decidirá no mesmo dia qual será o patamar da Selic.
Mercado espera redução da taxa básica de juros nesta semana
Outro fator da agenda externa que também pesa no mercado são os protestos em Hong Kong. O que começou como um movimento de cidadãos contra a mudança na legislação que facilitaria a extradição para a China, agora está maior e pede a renúncia da líder executiva da região, Carrie Lam.
PIB abaixo de 1% em 2019
Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) na elaboração do Boletim Focus mantiveram a projeção de que a economia brasileira vai avançar abaixo de 1% neste ano. O Focus manteve o percentual de 0,82% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2019.
Se por um lado as projeções sobre PIB seguem linear, por outro as perspectivas sobre inflação
dão conta de um aumento. O Focus desta semana indica que a inflação vai encerrar o ano a 3,8%; na semana anterior, a estimativa era de avanço de 3,77%. Em ambos os casos, porém, o percentual está abaixo do centro da meta de 4,25% para 2019.