A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. Segundo dados do boletim Focus desta segunda-feira (8), que divulga semanalmente informações do Banco Central e de outras instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi reduzida mais uma vez.

A previsão de crescimento do PIB para 2020, porém, é de crescimento: 2,20% - e se mantém a mesma da semana passada
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A previsão de crescimento do PIB para 2020, porém, é de crescimento: 2,20% - e se mantém a mesma da semana passada

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Essa foi a 19ª redução consecutiva, onde a previsão do PIB passou de 0,85% para 0,82%. 

A estimativa de inflação para o ano atual, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), se manteve em 3,80% este ano. Lembrando que a meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior - de 2,20% -, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 é de 3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

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Taxa básica de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano, mesma projeção da semana passada.

Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica seja de 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.

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Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.


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