Em sua primeira entrevista a um jornal brasileiro, Carole Ghosn - mulher de Carlos Ghosn, ex-presidente da aliança Renault-Nissan, que cumpre prisão domiciliar no Japão - afirma ter medo da maneira como a Justiça japonesa conduz as investigações. O executivo, considerado um dos grandes nomes da indústria automobilística, é investigado por sonegação fiscal e abuso de confiança, entre outros crimes. Carole pretende contatar diretamente o presidente Jair Bolsonaro em busca de apoio para que o marido tenha um julgamento justo.
A estilista relata o episódio da prisão de Ghosn no início de abril, comenta o tratamento dado pela Justiça japonesa a estrangeiros, cobra mais apoio de autoridades brasileiras e critica as denúncias que envolvem familiares do executivo.