O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do país, registrou 0,35% em maio deste ano. O resultado é inferior ao de abril (0,72%), mas superior ao de maio do ano passado (0,14%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a maior variação do indicador para um mês de maio desde 2016 (0,86%).
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A prévia da inflação acumula alta de 2,27% no ano e de 4,93% em 12 meses, acima dos 4,71% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Os principais responsáveis pela alta de 0,35% em maio foram os transportes, com taxa de 0,65%, saúde e cuidados pessoais, com alta de preços de 1,01% no período.
A inflação da saúde e cuidados pessoais foi influenciada por altas de 2,03% no preço dos remédios, de 0,8% nos planos de saúde e de 2,61% nos artigos de higiene pessoal. Já entre os transportes, os principais itens que influenciaram a inflação foram gasolina (3,29%) e etanol (4%), além dos ônibus urbanos (0,54%).
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Gastos com educação e alimentos não tiveram variação de preços, enquanto comunicação e artigos de residência anotaram deflação (queda de preços), de 0,04% e de 0,36%, respectivamente. Os demais grupos de despesa tiveram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,55%), vestuário (0,38%) e despesas pessoais (0,16%).