O presidente Jair Bolsonaro rebateu a declaração de Marcos Cintra, garantido que nenhum imposto será cobrado das igrejas
Reprodção/Twitter
O presidente Jair Bolsonaro rebateu a declaração de Marcos Cintra, garantido que nenhum imposto será cobrado das igrejas


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) desmentiu, na manhã desta segunda-feira (29), a declaração feita pelo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, de que um novo imposto seria criado . Segundo Cintra, o tributo incidiria sobre todas as transações financeiras, incluindo bancárias, e taxaria até mesmo igrejas. 

"Nenhum novo imposto será criado", escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter. Em vídeo, ele disse que havia sido surpreendido pela declaração do chefe da Receita, e que a informação não procede. "Em nosso governo, nenhum novo imposto será criado, em especial às igrejas", continuou, ressaltando a importância dos trabalhos sociais feito por elas.

"Quero me dirigir a todos vocês, dizendo que essa declaração não procede. Quero dizer que em nosso governo nenhum novo imposto será criado, em especial contra as igrejas, que, além de terem um excelente trabalho social prestado a toda a comunidade, reclamam eles, em parte com razão ao meu entendimento, que há uma bitributação nessa área”, declarou.

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O vídeo do presidente reforça, mais de uma vez, que as igrejas não serão taxadas. "Então, bem claro: não haverá novo imposto para as igrejas. Bom dia a todos. E fiquem com Deus”, repetiu.

Assista a declaração completa de Bolsonaro :





Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo , Marcos Cintra revelou que pretende criar a Contribuição Previdênciária (CP), que taxaria todos os tipos de transações. O secretário negou, no entanto, que o tributo seria uma "nova CPMF", mas admitiu que a medida seria "polêmica".

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"A base da CP é universal, todo o mundo vai pagar esse imposto , igreja, a economia informal, até o contrabando", disse. "CPMF era sobre débito bancário. Esse é sobre pagamentos. É como se a CP fosse gênero [mais amplo] e a CPMF fosse espécie." Além disso, a CPMF era "transitória", e a CP será permanente", explicou. 



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