Número de pessoas com nome sujo no Brasil cresceu 6,03% em novembro
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Número de pessoas com nome sujo no Brasil cresceu 6,03% em novembro


Mais de 63 milhões de brasileiros estão com o nome sujo atualmente, de acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e divulgado nesta segunda-feira (10).

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No final de novembro de 2018, foram contabilizados 63,1 milhões de inadimplentes no País.  Segundo a pesquisa, esse número representa uma alta de 6,03% em relação ao mesmo período do ano passado e também o maior volume de pessoas com nome sujo para um mês de novembro desde 2011, quando o crescimento dos endividados foi de 8,10%.

Confira as taxas de inadimplentes em todos os meses de novembro desde 2011:

  • 2011: 8,10%
  • 2012: 3,9%
  • 2013: 4,0%
  • 2015: 3,,4%
  • 2016: 0,7%
  • 2017: 0,2%
  • 2018: 6,03%

Se comparada a variação mensal, ou seja, a passagem de outubro para novembro deste ano, o atraso nas contas cresceu 1,9%.

De acordo com a CNDL e o SPC, mesmo com o alto número de 63,1 milhões de brasileiros com o CPF negativado em virtude de atrasos no pagamento de contas, o valor ainda é inferior ao número recorde de inadimplência , atingido em junho deste ano, quando 63,6 milhões de pessoas estavam endividadas.

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Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, o aumento no número de negativados se deve a lenta recuperação da economia do País, que ainda não refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do do desemprego. “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirmou.

Número de pessoas com nome sujo é maior no Norte e entre população mais velha

População mais velha é a que mais apresenta nome sujo por contas em atraso
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População mais velha é a que mais apresenta nome sujo por contas em atraso


Quando estudada por idade, a inadimplência só apresentou queda entre a população mais jovem: caiu 22,3% entre os devedores de 18 a 24 anos e 4% entre os de 25 a 29 anos.

 Entre as pessoas mais velhas, no entanto, o número de negativados aumentou. Foram 11,8% de pessoas com idade entre 65 e 84 anos a mais entre os endividados. Outras faixas etárias também sofreram altas: 8,5% para os 50 aos 64 anos, 7,7% entre os acima de 85 anos e aumento de 7,1% para a população dos 40 aos 49 anos.

O levantamento também divulgou o número de endividados por região. Considerando as cinco regiões do Brasil, apenas o Centro-Oeste apresentou recuo de 2,7%. A maior alta na inadimplência ficou com o Sudeste, que ficou com liderança isolada em 12,5%. No Sul, a alta foi de 2,1%, seguido do Nordeste (1,6%) e do Norte (1,4%).

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Apesar disso, a região do País em que há mais consumidores com nome sujo de modo propocional à população é o Norte: são mais de 5,65 milhões de pessoas com o nome inseridos em cadastros de devedores, o que representa 47% da população de seus Estados. Em segundo lugar está o Centro-Oeste, onde 43% dos adultos estão inadimplentes, seguidado do Nordeste, onde são são 17,22 milhões ou 42% de sua população adulta negativada. 

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