Petrobras anuncia aumento de 2,2% no preço médio da gasolina
Após cinco semanas de quedas consecutivas, alta do dólar provoca 1ª alta da cotação da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras desde setembro
Por Brasil Econômico |
Nesta sexta-feira (30), a Petrobras anunciou aumento de 2,2% no preço médio da gasolina vendida em suas refinarias. Na última segunda-feira desta semana (27), o preço do litro nas refinarias baixou a R$ 1,5007, passando agora para R$ 1,5339 por litro, a partir de sábado (1º). A primeira alta realizada pela estatal para o combustível desde meados de setembro.
Ao definir os valores da gasolina vendida em suas refinarias, a Petrobras leva em consideração o câmbio, os preços do petróleo no mercado internacional, além de outros fatores.
O aumento anunciado na sexta-feira ocorre devido a uma alta do dólar frente ao real de 3,58% no mês de novembro, o que encarece as importações. Já os preços do petróleo no mercado internacional sofreram queda de cerca de 30% em novembro, o mês mais fraco em mais de 10 anos.
Queda no preço da gasolina
A recente queda do preço da gasolina que é cobrado pela Petrobras nas refinarias é, em média, de quase 20% em novembro.
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A relação bimestral mostra que, em 28 de setembro, o preço do litro da gasolina nas refinarias era de R$ 2,0829, valor que chegou a R$ 1,9855 exatamente um mês depois. Na segunda-feira desta semana (27), o preço do litro nas refinarias baixou a R$ 1,5007.
Situação que gerou repercussão, uma vez que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pediu que as principais distribuidoras de combustíveis do Brasil expliquem por quê as quedas do preço da gasolina nas refinarias não têm chegado ao consumidor com a mesma intensidade.
Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes ( Fecombustíveis ), o principal motivo de a queda nas refinarias não desencadear a redução do preço nas bombas é a cadeia de combustíveis, que é formada por refinarias, distribuidoras e postos.
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O processo longo faz com que o lucro das distribuidoras seja maior com a queda nas refinarias, mas dificulta que o consumidor note rapidamente as seguidas e significativas quedas. “Como os postos de combustíveis não podem comprar das refinarias, eles só conseguem diminuir os preços quando as companhias distribuidoras eventualmente os reduzam”, justifica a federação.