Joaquim Levy aceita convite e será o próximo presidente do BNDES
Levy foi ministro da Fazenda do governo Dilma e atualmente é diretor do Banco Mundial; na gestão de Lula, foi secretário do Tesouro Nacional. Veja
Por Brasil Econômico |
O economista Joaquim Levy será o próximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo informações divulgadas pela assessoria do futuro ministro Paulo Guedes, Levy aceitou o convite para ocupar o cargo durante o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na tarde desta segunda-feira (12).
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O economista, que no momento exerce o cargo de diretor financeiro do Banco Mundial (BM), já foi ministro da Fazenda do governo de Dilma Rousseff (PT) e secretário do Tesouro Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula (PT). Agora, depois de aceitar ser o próximo presidente do banco, Joaquim Levy deve preparar sua mudança de país.
Atualmente, ele reside em Washington, nos Estados Unidos, local em que fica a sede do BM, e precisará morar no Rio de Janeiro, onde está localizado o BNDES. Com a chegada de Levy ao BNDES, Dyogo Oliveira, presidente em exercício, deixa o banco em 2019.
De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo publicadas no domingo (11), o objetivo de trazer o economista para o BNDES é ampliar a interação e a possibilidade de parcerias do mesmo com outras instituições multilaterais, como o próprio Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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A indicação de Levy foi feita por Paulo Guedes
, futuro ministro da Economia (um dos “superministérios” do governo Bolsonaro, que deve reunir Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços). Os dois são engenheiros navais e passaram por cursos de economia na Universidade de Chicago, conhecia pelo pensamento liberal.
Além de Joaquim Levy, equipe de Bolsonaro já considera outros nomes
Espera-se que o governo do presidente eleito tenha cunho liberal. Ao lado de Paulo Guedes, forte nome de Bolsonaro desde o início das campanhas eleitorais, as prioridades do mandato de Bolsonaro incluem a reforma da Previdência, as privatizações, medidas de ajuste fiscal e a autonomia do Banco Central (BC).
Quanto ao último, Guedes já declarou que espera a permanência de Ilan Goldfajn no cargo, já que ambos têm em comum a defesa do projeto de autonomia do BC, com mandato fixo de presidente não coincidente com o do presidente da República.
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Além da confirmação de Joaquim Levy
e da expressiva vontade a permanência de Ilan Goldfajn, o futuro ministro da Economia cotou outros nomes para a composição de sua equipe: Mansueto Almeida pode continuar na secretaria do Tesouro ou se tornar Secretário da Fazenda e Ivan Monteiro tem chances de seguir na presidência da Petrobrás.