Venda de imóveis cresce 32,1% no segundo trimestre em relação a 2017

No recorte por regiões, o Norte se destacou, registrando alta de 40,7% neste quesito; o Sul foi o único a apresentar queda (-1,1%)

Segundo o levantamento da CBIC, o número de lançamentos de imóveis cresceu 119,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro
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Segundo o levantamento da CBIC, o número de lançamentos de imóveis cresceu 119,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro

A venda de imóveis no país aumentou 32,1% no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2017. Ante o primeiro semestre de 2018, o crescimento foi de 17,3%. O levantamento, que considera 21 cidades brasileiras e regiões metropolitanas, foi divulgado hoje (20) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

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No recorte por regiões, o Norte se destaca com 40,7% de aumento nas vendas de imóveis , seguido pelo Nordeste (34,7%). O Sudeste registrou alta de 16,4% e o Centro-Oeste, de 6,7%. A região Sul foi a única a apresentar queda (-1,1%).

Ainda segundo o levantamento da CBIC, o número de lançamentos cresceu 119,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro. Na comparação com o mesmo período de 2017, a alta anotada foi de 19,9%.

Na região Centro-Oeste, a líder no quesito, o aumento nos lançamentos foi de 697,7%. Sul e Sudeste, por sua vez, registraram alta de 234,1% e 144%, respectivamente. O Nordeste anotou queda de 4,7% e o Norte não apresentou variação significativa.

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Redução no estoque

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Em dezembro de 2016, considerado o “fundo do poço” para a venda de imóveis, o estoque era de 21 meses; em 2017 e 2018, o número recuou para 17 e 12 meses, respectivamente

A queda nos estoques nos últimos três anos é outro resultado positivo registrado no setor. Em dezembro de 2016, considerado o “fundo do poço” para a venda de imóveis, o estoque era de 21 meses; em 2017 e 2018, o número recuou para 17 e 12 meses, respectivamente.

“Os estoques estão bem equilibrados”, avalia Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC. “O que falta não é produto, nem demanda. Falta mais confiança do empresário e crédito ”, completa.

Imóveis do Minha Casa Minha Vida

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“O programa [Minha Casa Minha Vida] é uma política de Estado. É muito difícil ouvir falar, desde 2009, de um desses imóveis que não tenha dado certo”, comentou Celso Petrucci, da CBIC

Petrucci ainda destacou a alta demanda habitacional para a primeira moradia no Brasil e disse não acreditar numa alteração ou suspensão do Minha Casa Minha Vida pelos presidenciáveis. “O programa é uma política de Estado. É muito difícil ouvir falar, desde 2009, de um empreendimento que não tenha dado certo”, comentou.

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Estimativas

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Previsão da CBIC para a venda de imóveis a ser registrada em todo o ano de 2018 é de aumento de 10% a 20%

A projeção da CBIC para o acumulado de 2018 em relação a 2017 é de crescimento de 5% a 10% nos lançamentos e de 10% a 20% nas vendas de imóveis .


*Com informações da Agência Brasil