![No acumulado dos sete primeiros meses de 2018, de acordo com o BC, os depósitos superaram os saques na poupança em R$ 11,09 bilhões No acumulado dos sete primeiros meses de 2018, de acordo com o BC, os depósitos superaram os saques na poupança em R$ 11,09 bilhões](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/at/wb/mh/atwbmhk1ttcrrame2q6mcma5m.jpg)
Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 3,747 bilhões em julho, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central (BC). Ao longo do mês, os investimentos somaram R$ 189,7 bilhões e as retiradas, R$ 186 bilhões.
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É o quinto mês consecutivo em que a captação líquida da poupança - isto é, a diferença entre depósitos e saques - apresenta resultado positivo. Ao todo, o saldo financeiro depositado na caderneta está em R$ 755,6 bilhões.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2018, de acordo com o BC, os depósitos superaram os saques em R$ 11,09 bilhões. É o melhor resultado para o investimento nos últimos quatro anos.
Rendimento da poupança
![Apesar da expectativa de que a Selic varie positivamente no ano que vem, o rendimento da poupança não deve sofrer grandes mudanças nesse período Apesar da expectativa de que a Selic varie positivamente no ano que vem, o rendimento da poupança não deve sofrer grandes mudanças nesse período](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/8v/cg/6c/8vcg6c343ylrk3jsbddchqj8r.jpg)
Recentemente, com o seguidos cortes na Selic , a poupança passou a render menos. Isso porque, pela legislação atual, sempre que a taxa básica de juros da economia está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta é calculado pela soma da Taxa Referencial (TR), definida pelo Banco Central, e apenas 70% da Selic - que está em 6,5% ao ano atualmente.
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A expectativa dos analistas é de que a taxa seja mantida nesse patamar até o fim de 2018 e volte a subir em 2019, chegando a 8%. Apesar da variação positiva, o rendimento da poupança não deve sofrer grandes mudanças nesse período.
Outros investimentos: Tesouro Direto
![Os títulos do Tesouro Direto podem variar conforme a Selic (assim como a poupança), índices de inflação, câmbio ou, no caso dos papéis prefixados, uma taxa definida antecipadamente Os títulos do Tesouro Direto podem variar conforme a Selic (assim como a poupança), índices de inflação, câmbio ou, no caso dos papéis prefixados, uma taxa definida antecipadamente](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/bv/cu/v2/bvcuv298j199777r69to0j4o5.jpg)
Depois de dez meses seguidos de retração, os títulos do Tesouro Direto reagiram em junho. Segundo números divulgados pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis superaram os saques em R$ 188,88 milhões no período, somando R$ 1,35 bilhão.
O valor é também o mais alto desde setembro de 2017, quando as vendas totalizaram R$ 1,36 bilhão. Os resgates no Tesouro Direto , por sua vez, somaram R$ 1,16 bilhão, o menor montante desde abril deste ano (R$ 1,06 bilhão).
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O Tesouro Direto é uma das maneiras utilizadas pelo governo federal para captar recursos, pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o órgão se compromete a devolver o valor investido com juros, que podem variar conforme a Selic (assim como a poupança
), índices de inflação, câmbio ou, no caso dos papéis prefixados, uma taxa definida antecipadamente.
*Com informações da Agência Brasil