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Relatório de Inflação prevê cerscimento mais tímido da economia brasileira de 1,6%
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Relatório de Inflação prevê cerscimento mais tímido da economia brasileira de 1,6%

Os efeitos econômicos da paralisação dos caminhoneiros do fim de maio começaram a aparecer. De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central (BC) divulgado nesta quinta-feira (28), o mês de junho deve fechar com o indicador em alta de 1,06%.

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Entretanto, o Relatório de Inflação aponta que em julho e agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve registrar crescimento de 0,27% e 0,20%, respectivamente, o que demonstra uma desaceleração gradual do indicador.

Sobre a alta em junho e os consecutivos crescimentos menos intensos, o BC aponta que ocorrerá em razão dos efeitos do desabastecimento gerado pela greve dos caminhoneiros, o período favorável dos preços de alimentos, além da elevada ociosidade de produção do País.

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Além disso, o relatório aponta que, apesar da aceleração projetada no curto prazo, a retomada da atividade econômica em ritmo mais gradual deve contribuir para a “manutenção da inflação em patamar reduzido”.

Em relação à inflação deste ano, a previsão do BC é que o ano de 2018 feche com uma inflação de 4,2%, ou seja, abaixo da meta de 4,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Por outro lado, vale destacar que no Relatório do trimestre anterior, a expectativa era de um IPCA de 3,6%.

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Se a expectativa para a inflação subiu, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) baixou no relatório trimestral para 1,6%. Há três meses, o BC esperava uma alta de 2,6%.

Relatório da Inflação x Boletim Focus

Toda semana, o Banco Central divulga o Boletim Focus , publicação com as projeções do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos. No Focus desta semana, as marcas estimadas ficaram próximas das marcas presentes no Relatório de Inflação . Isso porque, segundo as instituições financeiras, o IPCA deve encerrar 2018 em 4%, enquanto que o PIB deve crescer 1,55%.

*Com informações da Agência Brasil

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