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Ramos da criação de bovinos e construção civil são os que mais têm explorado os trabalhadores, diz fiscalização
Divulgação/ Ministério do Trabalho
Ramos da criação de bovinos e construção civil são os que mais têm explorado os trabalhadores, diz fiscalização

As ações de combate ao trabalho análogo ao escravo encontraram, somente no mês de maio, 319 pessoas em condições degradantes de trabalho em todo o País, de acordo com um balanço divulgado pelos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (8). 

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Já quando se trata do levantamento de 2018, o número sobe para 504 trabalhadores. De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky, é provável que o total de vítimas resgatadas neste ano seja maior do que em 2017, uma vez que várias ações fiscais ainda estão em andamento.

Fiscalização feita em diversos estados

Entre os meses janeiro e maio de 2018, houve 28 ações de combate ao trabalho degradante , mas foram nos estados de Minas Gerais e Pará onde os fiscais fizeram mais intervenções, com cinco casos em cada um. Roraima, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo também estão na lista.

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As atividades que mais têm explorado os trabalhadores, segundo o levantamento, são os da criação de bovinos, construção civil, coleta de castanha e produção de carvão vegetal.

Ferramenta de fiscalização cidadã

É importante destacar que, em breve, estará disponível uma ferramenta de consulta pública com informações sobre o combate ao trabalho degradante no Radar do Trabalho Escravo .

Até o momento, é possível conferir apenas informações sobre o combate à informalidade, sonegação de FGTS, inserção de aprendizes e portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.

Além disso, é possível checar as intervenções fiscais que foram feitas para prevenir acidentes e doenças de trabalho e a política pública de combate ao trabalho escravo.

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Vale destacar que a fiscalização também pode acontecer após uma denúncia cidadã que pode ser feita nas unidades do Ministério do Trabalho em todo País e também pelo Disque Direitos Humanos, no telefone 100.

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