A estimativa para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu para 3,65% no Boletim Focus publicado nesta segunda-feira (4). Na divulgação da semana passada, o mercado financeiro tinha estimado uma inflação anual de 3,60%.
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A alta divulgada pelo Boletim Focus vem após o fim da paralisação dos caminhoneiros que durou 11 dias. Entretanto, mesmo com a alta, a marca permanece abaixo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,50%. O resultado ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%.
Para o ano que vem, o mercado também elevou a expectativa para o IPCA, o indicador passou de 4% para 4,01%, valor abaixo da meta de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
PIB e Selic
Se a inflação deve encerrar 2018 com uma marca maior, em relação ao Produto Interno Bruto ( PIB ) a previsão é de retração, já que o mercado financeiro reduziu o índice de crescimento de 2,37% para 2,18%. Esta foi a quinta retração seguida da soma de todos os bens e serviços produzidos no País.
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Para o ano que vem, o mercado manteve pela 18ª semana consecutiva a expectativa de alta em 3%. A fim de alcançar as metas, o Banco Central (BC) usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic , que atualmente está em 6,50% ao ano. Para 2019, o mercado financeiro espera que o indicador encerre o período em 8% ao ano.
Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico.
*Com informações da Agência Brasil