O governo federal publicou o decreto de reajuste de 5,67% no valor médio pago aos beneficiários do programa Bolsa Família nesta sexta-feira (1). Com a mudança, o valor passará de R$ 177,71 para uma quantia estimada em R$ 187,79 por mês.
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De acordo com o governo federal, a suplementação orçamentária para este ano do Bolsa Família será de R$ 684 milhões. O reajuste já havia sido anunciado por Michel Temer no final de abril deste ano, quando o presidente também detalhou que a alta do benefício seria superior à inflação acumulada de julho de 2016 a março de 2018, que foi de 4,01%.
Na época, a área econômica do governo não estava de acordo com o valor, e preferia que o reajuste agisse apenas como reposição da inflação de 2017, que seria de 2,95%. No entanto, Temer acatou o que a ala política defendia que era um percentual maior.
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Em relação às dificuldades em ter um reajuste maior do que a inflação, o governo detalhou que o maior dos impactos seria o valor sobre as despesas do governo, que já estavam sob bloqueio por conta da possibilidade de frustração de receitas com a privatização da Eletrobrás e também a limitação do teto de gastos.
Bolsa Família
O programa social atende grupos familiares em situação de pobreza e de extrema pobreza , com renda mensal per capita de até R$ 178 e R$ 89, respectivamente. Além disso, é preciso que a família tenha crianças ou adolescentes de até 17 anos. Para receber o apoio, é necessário que os beneficiários cumpram compromissos educacionais e de saúde.
Além disso, o benefício, que atualmente atende mais de 13,7 milhões de famílias, garante acesso à assistência social e articula outras ações visando o desenvolvimento das famílias cadastradas.
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Quem tem interesse em participar do programa deve se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O cadastramento pode ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo do interessado ou na gestão municipal do Bolsa Família e do Cadastro Único.
*Com informações da Agência Brasil