PIB cresce 0,4% no primeiro trimestre de 2018 e soma R$ 1,641 tri, aponta IBGE

Embora o destaque da vez seja a agropecuária, com seu crescimento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2017, o setor apresentou queda de 2,6%

Para este ano, a expectativa do mercado financeiro frente ao PIB atualmente está em 2,37%
Foto: Divulgação/Ministério da Agricultura
Para este ano, a expectativa do mercado financeiro frente ao PIB atualmente está em 2,37%

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2018 em comparação com o último trimestre do ano passado. O balanço publicado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, até março, o País obteve um saldo positivo de R$ 1.641,1 trilhões.

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Segundo o levantamento, o setor que mais colaborou com a alta do PIB foi o da agropecuária, que cresceu 1,4% entre os trimestres, enquanto que indústria e serviços mostraram variações positivas mais tímidas, de 0,1%.

Em relação ao mercado internacional, as exportações de bens e serviços tiveram expansão de 1,3% no período. Entretanto, as importações foram mais significativas para as contas do País, já que cresceram 2,5% em relação ao quarto trimestre de 2017.

Primeiro trimestre de 2017

O IBGE também fez o comparativo com o primeiro trimestre de 2017 e, nesse quesito, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País  cresceu 1,2%. Embora o destaque da vez seja a agropecuária, frente ao comparativo anual, o setor apresentou queda de 2,6%, enquanto que indústria e serviços cresceram, respectivamente, 1,6% e 1,5%.

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Enquanto os setores citados mostraram variações de queda e crescimento, o ramo da construção civil permanece apresentando resultados negativos. Se na comparação trimestral, a categoria obteve queda de 0,6%, frente ao mesmo período do ano passado o recuo é ainda maior, de 2,2%.

Consumo

No primeiro trimestre de 2018, a despesa de consumo das famílias cresceu 2,8% frente ao trimestre anterior, o quarto avanço seguido registrado. O IBGE explica que a alta se deve ao barateamento do crédito para pessoa física, bem como as taxas de inflação e de juros mais baixas que as registrada no primeiro trimestre de 2017.

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Para se ter uma ideia, a taxa básica de juros, a Selic, estava em 12,15% em fevereiro do ano passado e, agora, o indicador está em 6,50% ao ano. O consumo do governo, por outro lado, obteve retração de 0,8% em relação ao primeiro trimestre.

Expectativas do mercado

Para este ano, a expectativa do mercado financeiro frente ao PIB  atualmente está em 2,37% . O resultado foi publicado na última segunda-feira (28) pelo Banco Central no Boletim Focus, publicação semanal de projeções das instituições financeiras frente aos principais indicadores econômicos do País.