Brasil Econômico

O mercado financeiro espera que 2019 feche com uma inflação de 4,01%, aponta Boletim Focus
shutterstock
O mercado financeiro espera que 2019 feche com uma inflação de 4,01%, aponta Boletim Focus

O mercado financeiro elevou a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,45% para 3,50% para este ano. A nova marca publicada pelo Boletim Focus nesta segunda-feira (21) vem após três semanas consecutivas de estabilidade e uma  de queda no indicador.

Leia também: IBGE: Falta emprego para 27,7 milhões de pessoas, pior resultado em seis anos

Mesmo com a alta, a marca permanece abaixo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, entretanto, o resultado ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. Para o ano que vem, o  Boletim Focus  também elevou a expectativa para o IPCA, mas a variação foi de 4% para 4,01%, valor abaixo da meta de 4,25%.

PIB e Selic

Pela terceira semana consecutiva o mercado financeiro reduziu a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) deste ano. A projeção antes estimada em 2,51% deu lugar a 2,50%. A retração é tímida quando comparada à marca divulgada há duas semanas, quando estava em 2,70%. Já para 2019 a previsão sobre a soma de todas as riquezas produzidas no País permanece em 3%.

Na última quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reuniu e surpreendeu o mercado com a permanência da taxa básica de juros, a Selic  , em 6,5% ao ano. A expectativa era de que o indicador fosse reduzido para 6,25%.

Leia também: BC surpreende mercado, interrompe queda dos juros e mantém taxa Selic em 6,5%

Durante o encontro, o Copom avaliou que o “cenário externo tornou-se mais desafiador e apresentou volatilidade [instável]”. Vale destacar que a decisão aconteceu dias depois do Brasil enfrentar uma valorização expressiva do dólar, que torna os produtos importados mais caros.

Embora a decisão tenha interrompido um ciclo de 12 quedas consecutivas, a Selic permanece no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, há 32 anos. Para 2019, as instituições financeiras esperam que a taxa encerre 2019 em 8% ao ano.

Oscilações

Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.

Leia também: Atividade econômica brasileira caiu 0,13% no trimestre, aponta 'prévia' do PIB

Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo    Boletim Focus    e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no    Brasil Econômico .

*Com informações da Agência Brasil

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!