O mercado financeiro elevou a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,45% para 3,50% para este ano. A nova marca publicada pelo Boletim Focus nesta segunda-feira (21) vem após três semanas consecutivas de estabilidade e uma de queda no indicador.
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Mesmo com a alta, a marca permanece abaixo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, entretanto, o resultado ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. Para o ano que vem, o Boletim Focus também elevou a expectativa para o IPCA, mas a variação foi de 4% para 4,01%, valor abaixo da meta de 4,25%.
PIB e Selic
Pela terceira semana consecutiva o mercado financeiro reduziu a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) deste ano. A projeção antes estimada em 2,51% deu lugar a 2,50%. A retração é tímida quando comparada à marca divulgada há duas semanas, quando estava em 2,70%. Já para 2019 a previsão sobre a soma de todas as riquezas produzidas no País permanece em 3%.
Na última quarta-feira (16), o Comitê de Política Monetária (Copom) se reuniu e surpreendeu o mercado com a permanência da taxa básica de juros, a Selic , em 6,5% ao ano. A expectativa era de que o indicador fosse reduzido para 6,25%.
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Durante o encontro, o Copom avaliou que o “cenário externo tornou-se mais desafiador e apresentou volatilidade [instável]”. Vale destacar que a decisão aconteceu dias depois do Brasil enfrentar uma valorização expressiva do dólar, que torna os produtos importados mais caros.
Embora a decisão tenha interrompido um ciclo de 12 quedas consecutivas, a Selic permanece no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, há 32 anos. Para 2019, as instituições financeiras esperam que a taxa encerre 2019 em 8% ao ano.
Oscilações
Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico .
*Com informações da Agência Brasil