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A data do Dia das Mães é a segunda melhor para o comércio e, em 2018, a expectativa é de crescimento em relação a 2017
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A data do Dia das Mães é a segunda melhor para o comércio e, em 2018, a expectativa é de crescimento em relação a 2017

Os brasileiros pretendem gastar, em média, R$ 108 com presente do Dia das Mães , de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre – FGV) divulgado nessa terça-feira (10). 

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Segundo a pesquisa, o valor é 11% maior em relação à data em 2017, quando o consumidor estava disposto a gastar cerca de R$ 98 na segunda data mais importante para o comércio brasileiro, o Dia das Mães .

Mas, por que a média cresceu? A coordenadora da Sondagem do Consumidor do Ibre, Viviane Seda, explica que a diferença de R$ 10 entre os dois anos é resultado de uma melhoria das expectativas em relação à situação financeira familiar. A especialista destacou que o aumento do valor médio de expectativa de gasto aconteceu em todas as faixas de renda.

Para se ter uma ideia, os consumidores com maior poder aquisitivo, cuja renda familiar é superior a R$ 9,6 mil, pretendem gastar, em média, R$ 180 na data. No ano passado, a marca foi de R$ 164 nesse grupo. Já entre as pessoas que contam com uma renda familiar mais limitada, de até R$ 2,1 mil por mês, a ideia é gastar por volta de R$ 63 na hora de presentear as mães, R$ 12 a mais do que em 2017.

Escolha de presentes

A data é domingo, mas é de se apostar que muita gente ainda não sabe o que comprar de presente. Segundo o Ibre, a maioria dos consumidores pretende comprar roupa ou algum item de perfumaria. As categorias foram citadas, respectivamente, por 50,4% e 10,6% dos entrevistados.

Reparou que a diferença é grande? Viviane Seda explica por quê. “Tem uma grande variedade de tipos de produtos dentro do vestuário e a todos os preços. Então, você agrada todos os públicos. Por isso, é mais fácil esse tipo de produto ser o preferido entre os consumidores”.

Quer fugir do tradicional na hora de presentear? A pesquisa destacou queda em nove dos 13 itens preferidos pelos consumidores e, entre os produtos que ficaram mais baratos estão celular, com redução de 7,91% nos preços, e televisores, com retração de 6,72%.

Outra opção para quem não pode gastar muito são as bijuterias, que embora sejam preferidas por apenas 2,8% dos consumidores, podem ser uma boa opção de presente.

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Na hora da compra

Deixar para fazer a compra de última hora de maneira nenhuma é a melhor coisa a se fazer. Como aponta o coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, Ricardo Teixeira, ao pesquisar com antecedência, a chance de conseguir comparar preços e obter benefícios fica maior.

"Em tempos de crise, sempre vale negociar um desconto. Caso você não tenha como pagar o valor total e escolher parcelar a compra no cartão de crédito, evite parcelas com juros. Se vier a parcelar, porém, lembre-se que você corre o risco de ter o salário comprometido quando a próxima comemoração chegar”, aponta.

E por falar em negociar em desconto

Às vésperas do Natal do ano passado, o Brasil Econômico fez uma matéria sobre a consumidora Magda Pedrosa, que é uma inspiração para quem deseja um dia ser bom em negociar com vendedores e gerentes de lojas. Entre as dicas da “rainha da pechincha” estava também, sempre que possível, pagar as compras à vista em dinheiro. Que tal ler a nossa reportagem e garantir um belo desconto no presente do Dia das Mães ?

*Com informações da Agência Brasil

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