O mercado financeiro manteve pela terceira semana consecutiva a projeção para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 3,49% para este ano. O valor divulgado nesta segunda-feira (7) faz parte do Boletim Focus, publicação feita todas as semanas pelo Banco Central (BC).
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Com a estabilidade, a marca permanece abaixo da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, entretanto, o resultado ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. Para o ano que vem, o Boletim Focus também manteve a expectativa para o IPCA divulgada na semana passada de 4,03%, valor abaixo da meta de 4,25%.
PIB e Selic
De acordo com o BC, o crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2018 será de 2,70% e não mais de 2,75%, como divulgado por quatro semanas consecutivas. A nova marca mostra uma variação negativa de 0,5 ponto percentual (p.p).
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Para 2019, por outro lado, o mercado manteve, pela 14ª semana consecutiva, a projeção de crescimento de 3% sobre a soma de todas as riquezas produzidas no País.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic , o mercado financeiro espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza o índice de 6,50% para 6,25% e suba ao longo de 2019, fechando o período em 8% ao ano.
Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico .
*Com informações da Agência Brasil