Correios vão demitir 5,3 mil funcionários e fechar 523 agências próprias
Consumidores das regiões afetadas pelo fechamento das unidades próprias dos Correios passarão a ser atendidos por agências franqueadas próximas
Por Brasil Econômico |
A direção dos Correios decidiu fechar 513 agências próprias e demitir todos os funcionários ligados a elas. Isso resultará no desligamento de cerca de 5,3 mil trabalhadores, segundo informações do jornal "O Estado de S.Paulo".
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Até mesmo agências de faturamento alto terão as atividades encerradas pelos Correios . Em Minas Gerais, 14 das 20 unidades mais rentáveis serão fechadas. Os consumidores das regiões afetadas passarão a ser atendidos por agências franqueadas nas proximidades. Já em São Paulo, 167 agências serão fechadas, sendo 90 na capital e 77 no interior.
A decisão de fechar as agências teria sido tomada ainda em fevereiro, mas foi mantida em sigilo devido ao grande número de demissões. Existe a desconfiança de que a medida tenha sido tomada para beneficiar os franqueados da estatal.
O número de demissões, inclusive, pode ser ainda maior. Isso vai depender da capacidade que a empresa terá para indenizar os trabalhadores desligados. Com as demissões e os fechamentos das unidades, a estatal espera economizar cerca de R$ 190 milhões.
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Problemas com as entregas
Ultimamente, os consumidores têm enfrentado problemas com as entregas dos Correios, como atrasos ou até mesmo cargas roubadas. Com estes problemas, contas podem vencer sem que o consumidor tenham recebido. Isso gera multas e juros pelo atraso no pagamento. A fim de evitá-las, o ideal é estar atento às datas e solicitar online a 2ª via, se possível.
Atrasos na entrega de produtos também podem causar problemas para os consumidores. Nestas situações é possível até mesmo solicitar o cancelamento da compra. Caso o consumidor não consiga fazer isso, a loja online e a estatal devem arcar com os prejuízos sofridos.
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Caso você tenha contratado um serviço que não foi prestado da maneira prometida, terá o direito de buscar ressarcimento ou, no mínimo, um desconto no valor pago. Caso não seja possível achar uma solução, procure um órgão de defesa do consumidor para prestar auxílio. Os próprios Correios oferecem também uma opção de seguro para as encomendas, que pode ser útil, visto o grande número de atrasos que tem sido observado.