A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (3), um novo aumento nos preços da gasolina vendida às distribuidoras. O combustível, que está sendo repassado por R$ 1,7893, passará a ser comercializado por R$ 1,8095 a partir desta sexta-feira (4).
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Além da gasolina , o diesel também passará por um aumento no preço de venda às distribuidoras. Hoje vendido a R$ 2,0535, o combustível terá cada litro comercializado, também a partir de sexta-feira, pelo valor de R$ 2,1051.
Antes de ser anunciado o novo ajuste, a gasolina havia sofrido uma queda no valor de comercialização nas refinarias, pois estava sendo vendida a R$ 1,8072 na última terça-feira (1) e foi reduzida ao valor atual justamente nesta quinta-feira. Antes disso, havia passado cinco dias consecutivos sendo vendida ao preço de R$ 1,7977 o litro.
O diesel também havia registrado queda nos preços antes de passar por um novo aumento. Se na última terça-feira estava sendo vendida a R$ 2,0877 o litro, o valor foi reduzido para R$ 2,0535 também nesta quinta-feira.
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Os combustíveis vendidos para as distribuidoras nas refinarias são do tipo A. Os produtos vendidos ao consumidor final, nas bombas dos postos, são uma composição que mistura esses combustíveis do tipo A com biocombustíveis. Os preços médios divulgados pela Petrobras para as refinarias também não contabilizam a incidência de tributos sobre estes combustíveis.
Levando em consideração que o preço nas refinarias não é o único fator determinante no preço final, o reajuste não necessariamente chegará ao consumidor final. Distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis têm liberdade de preço no mercado de combustíveis.
Segundo a Petrobras, os preços dos combustíveis têm como base o valor de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos, mais os custos que importadores teriam.
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Fora isso, as variações buscam um alinhamento com o mercado internacional. Para atingir o objetivo, a empresa adota mudanças praticamente diárias nas cotações. "A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos", diz a estatal sobre o preço da gasolina e do diesel.