Clientes que usarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias seguidos receberão a oferta de um parcelamento
Marcos Santos/USP Imagens
Clientes que usarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias seguidos receberão a oferta de um parcelamento

A taxa de juros do cheque especial registrou um aumento em março. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (26), a elevação foi de 0,6 ponto percentual frente a fevereiro, chegando a 324,7% ao ano. No acumulado do ano, a alta é de 1,7 ponto percentual.

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Novas regras relativas ao cheque especial foram anunciadas no início do mês, mas as mudanças passarão a valer somente no mês de julho. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os clientes que usarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias seguidos receberão a oferta de um parcelamento, com taxa de juros inferior que será definida individualmente pelos bancos.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a autarquia não tem estimativa de redução dos juros, com a medida definida pela Febraban. “A Febraban propôs uma autorregulação. Espera-se uma redução de taxas, melhores condições para os clientes bancários. O Banco Central não tem uma estimativa de quanto isso vai ser”, disse Rocha.

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O rotativo do cartão de crédito também teve aumento nos juros, chegando a 243,5% ao ano no mês de março, com elevação de 9,6 pontos na comparação com fevereiro. Essa é a taxa para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia.

No caso dos juros cobrados dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura, houve redução de 2 pontos percentuais, chegando a 397,6% ao ano em março. Com isso, a taxa média da modalidade de crédito ficou em 334,5% ao ano, com aumento de 2,1 pontos percentuais em relação a fevereiro.

Crédito parcelado no cartão

Já o crédito parcelado no cartão caiu 5 pontos percentuais, passando para 169,3% ao ano. A taxa média de juros para as famílias caiu 0,5 ponto percentual indo para 57,2% ao ano, em março. A taxa média das empresas diminuiu 1 ponto percentual: agora é de 21,2% ao ano.

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A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, recuou 0,1 ponto percentual para 5%. No caso das pessoas jurídicas, ao contrário do c heque especial , houve uma queda, que foi de 0,4 ponto percentual, indo para 4,4%. Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar dinheiro captado no mercado.

*Com informações da Agência Brasil

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