Assentos do projeto Skyrider 2.0 teriam apenas 58 centímetros de espaço para as pernas dos passageiros
Divulgação/Aviointeriors
Assentos do projeto Skyrider 2.0 teriam apenas 58 centímetros de espaço para as pernas dos passageiros

A empresa italiana Aviointeriors desenvolveu um projeto que pretende aumentar em até 20% o número de passageiros por voo. Para isso, a ideia foi criar assentos que otimizam o espaço interno da aeronaves. Uma notícia boa para as companhias aéreas, mas preocupante para os consumidores, que devem ficar cada vez mais apertados durante suas viagens.

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Chamado de Skyrider 2.0, o projeto prevê que os passageiros fiquem em uma posição mais vertical, praticamente em pé. Isso diminui a necessidade de espaço entre as fileiras e permite que as companhias aéreas coloquem mais assentos.

Ao contrário do que acontece nos voos tradicionais, o Skyrider 2.0 utiliza o teto do avião para dar sustentar os assentos. Segundo a empresa italiana, os passageiros terão apenas 58 centímetros de espaço para as pernas.

Como base de comparação, as poltronas com menos espaço utilizadas atualmente têm cerca de 74 centímetros de espaço. A Latam, que opera alguns dos voos com menor espaço em todo o mundo, oferece no mínimo 71 centímetros para as pernas dos consumidores.

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Além disso, a poltrona vertical também apresenta outros benefícios, como a redução do peso, que pode cair em até 50%. Este número é importante principalmente para empresas de baixo custo, que precisam buscar o máximo de eficiência, pois a diminuição no peso da aeronave pode resultar em economia de combustível para a companhia aérea. 

De acordo com a Aviointeriors, estes novos modelos vão possibilitar viagens de avião para pessoas que, hoje em dia, não conseguem pagar. Essa não é a primeira versão do Skyrider, que já havia sido apresentado – sem sucesso – em 2010.

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Companhias aéreas como Spring Airlines e Ryanair já tentaram implantar assentos verticais nos últimos anos. As propostas, no entanto, não chegaram a ser levadas adiante, visto que não há previsão legal para que passageiros voem em pé. Até mesmo a Airbus já flerto com a criação de ssentos não convencionais. No ano de 2014, por exemplo, a empresa registrou a patente de assentos similares aos utilizados em bicicletas.

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