Pela décima primeira semana consecutiva, o Boletim Focus registrou queda na estimativa para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na publicação desta segunda-feira (16), o mercado financeiro projetou o valor de 3,48%, enquanto que na semana passava a marca era de 3,53%.
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O resultado está mais distante da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, entretanto, segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. O Boletim Focus também reduziu a expectativa para o IPCA de 2019, o valor antes registrado em 4,09% passou para 4,07% e, segue abaixo da meta de 4,25%.
PIB e Selic
Outra retração registrada pelo Banco Central (BC) foi em relação à projeção do Produto Interno Bruto ( PIB ). Se na segunda-feira passada a expectativa de crescimento era de 2,80%, nesta semana, o mercado financeiro avaliou que o País deve crescer 2,76% em 2018. Vale destacar que há quatro semanas, a estimativa estava em 2,83%.
Para 2019, por outro lado, o BC manteve a projeção da soma de todos os bens e serviços em 3% pela décima primeira semana consecutiva.
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Como o atual cenário econômico tem favorecido projeções de queda para a taxa básica de juros, a Selic , o mercado financeiro espera que, em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza o índice de 6,50% para 6,25% e suba ao longo de 2019, fechando o período em 8% ao ano.
Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico .
*Com informações da Agência Brasil