O mercado financeiro reduziu pela nona semana consecutiva a projeção para o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se na semana passada o Boletim Focus registou a estimativa de 3,57%, nesta segunda-feira (2) a nova marca estipulada pelas instituições é de 3,54%.
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O resultado está mais distante da meta central para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5%, entretanto, segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%. O Boletim Focus também reduziu a expectativa para o IPCA de 2019, o valor antes registrado em 4,10% passou para 4,08%, se afastando da meta de 4,25%.
PIB e Selic
Em relação ao Produto Interno Bruto, o resultado desta semana também é de retração. O PIB passou de 2,89% para 2,84%. As expectativas frente à soma de todos os bens e serviços produzidos no País vêm sofrendo uma série de oscilações positivas e negativas, na semana passada, por exemplo, a marca de 2,89% foi de recuperação após a retração de 0,5 ponto percentual (p.p) quando o mercado financeiro passou a projeção de 2,87% para 2,83%.
Para o ano que vem, por outro lado, a projeção de crescimento do PIB se manteve pela nona semana seguida em 3%.
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O atual cenário econômico tem favorecido projeções de queda para a taxa básica de juros, a Selic . O mercado financeiro espera que, em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza o índice de 6,50% para 6,25% e suba ao longo de 2019, fechando o período em 8% ao ano.
Quando a Selic aumenta, o objetivo do Banco Central é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Acompanhe o próximo Boletim Focus e fique por dentro dos principais indicadores econômicos no Brasil Econômico .
*Com informações da Agência Brasil