Está marcada para esta quarta-feira (21) a última reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central (BC) para definir se as projeções do mercado financeiro de diminuir a taxa básica de juros , a Selic, em 0,25 ponto percentual (p.p) serão ou não confirmadas. Caso ocorra a retração, a Selic passará de 6,75% ao ano para 6,50%. O anúncio está programado para as 18h de hoje.
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Se as expectativas do mercado forem correspondidas e o indicador chegar à marca de 6,50%, além de ser o 12º corte consecutivo da Selic , este será o menor índice da taxa já registrado na série histórica do Banco Central (BC), que teve início em 1986.
Registros
Entre outubro de 2012 e abril de 2013, a taxa básica de juros foi mantida em 7,25% ao ano, mas seguidos reajustes positivos fizeram o indicador chegar em 14,25%, em julho de 2015. A sequência de reduções apenas voltou a acontecer em outubro de 2016, e em dezembro do ano passado, a Selic chegou a 7% ao ano, o nível mais baixo até então.
De acordo com a pesquisa do BC junto das instituições financeiras, a intenção é que o possível valor de 6,50% ao ano seja mantido até o final de 2018.
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Para que serve a Selic?
De maneira simplificada, quando a taxa é reajustada para cima, a ideia do Banco Central é frear a demanda dos consumidores, uma vez que juros mais altos encarecem a liberação de crédito e, portanto, estimula que as pessoas guardem mais dinheiro na poupança.
Agora, quando o Copom opta por reduzir a Selic, a intenção é oposta, ou seja, estimular que a população consuma mais e que ocorra o barateamento do crédito para incentivar a produção dos setores industriais, do campo etc. Além disso, a taxa básica de juros é nada mais nada menos que a referência para as demais taxas de juros da economia do País.
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*Com informações da Agência Brasil