O boletim Focus publicado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC) registrou uma retração de 3,81% para 3,73% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. A variação projetada pelo mercado financeiro é a quarta redução consecutiva.
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Embora a expectativa tenha sido de queda, o valor estimado ainda se manteve abaixo da meta central de 4,5% e acima do limite inferior, de 3%. Já para o ano que vem, a projeção do BC para a inflação continua no centro da meta, em 4,25%, pela 46ª semana consecutiva.
PIB e Selic
O resultado também é de estabilidade quando diz se respeito à expectativa sobre a soma de todos os bens e serviços produzidos no País de 2019, o Produto Interno Bruto ( PIB ), que manteve pela quarta semana consecutiva a projeção de 3%. Para este ano, o resultado é um pouco menor, de 2,89%, mas a marca é melhor do que o registrado na última semana pelo Focus, quando a expectativa para o crescimento não passou dos 2,80%.
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Atualmente, a taxa básica de juros, Selic , está em 6,75%, o valor corresponde ao menor nível já registrado na história do Banco Central, e a intenção do Comitê de Política Monetária (Copom) é manter a porcentagem até o final de 2018. Em relação a 2019, a ideia é que o a taxa suba ao longo do ano e feche em 8% ao ano.
Vale destacar que, quando a Selic aumenta, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
Agora, quando o BC diminui os juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
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*Com informações da Agência Brasil