Mercado financeiro projeta a terceira queda seguida na expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, que passou do resultado de 3,84% para 3,81%, de acordo com o boletim Focus publicado nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central (BC).
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Vale destacar que a meta central de inflação é de 4,5% para 2018, com piso e limite superior respectivos em 3% e 6%. Para 2019, por outro lado, o BC manteve a projeção de 4,25% para o IPCA. O valor registrado é o mesmo da meta central para o próximo ano, que tem como piso 2,75%, e 5,75% como teto.
PIB e Selic
Se para a inflação o resultado é de queda, para o Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, mais conhecido como PIB , o registro é de crescimento na projeção, uma vez que passou do saldo positivo de 2,70% para 2,80%.
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Embora o resultado do mercado financeiro mostre melhoras, a alta ainda não foi o suficiente para que a expectativa chegasse à estimativa do governo de 3% para este ano. Para o ano que vem, a projeção do PIB foi mantida 3%.
Atualmente, a taxa básica de juros, Selic , está em 6,75%, o valor corresponde ao menor nível já registrado na história do BC. Até o momento da redução, que aconteceu no dia 7 de fevereiro, a taxa estava em 7%.
Quando a Selic aumenta, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, já que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.
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Agora, quando Comitê de Política Monetária (Copom) diminui os juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Segundo o BC, a Selic deve fechar 2018 no atual patamar, de 6,75%, e subir ao longo de 2019 até chegar em 8% ao ano.
*Com informações da Agência Brasil