Especialista afirma que o bitcoin deve ter o valor duplicado em seis meses, recuperando as surpreendentes altas alcançadas pela moeda. Para quem não está lembrado, em dezembro do ano passado, o valor da criptomoeda chegou a aproximadamente US$ 20 mil, o que equivalia, na época, a cerca de R$ 65 mil. A marca recorde foi registrada após uma sequência de altas que acumuladas somaram 1.300%, antes de mergulhar na queda de 70%.
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Em entrevista ao portal internacional Metro , Thomas Lee, sócio-gerente da empresa de pesquisa financeira Fundstrat Global Advisors, revelou que detectou pistas do que pode ser um padrão no volátil comportamento do bitcoin , após a análise de 22 correções da moeda digital desde 2010.
“As recuperações do bitcoin demoram 1,7 vezes a duração do declínio. Ou seja, em julho de 2018, daqui mais ou menos 85 dias, a moeda terá recuperado as altas anteriores”, afirmou Lee.
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Abaixo dos US$ 6 mil
Embora Thomas Lee fale sobre uma intensa recuperação da moeda, no começo deste mês, a cotação chegou pela primeira vez no ano a uma marca inferior aos US$ 6 mil – perto dos R$ 19 mil, no câmbio do dia 5 de fevereiro.
A explicação para a queda brusca é o aumento do interesse de alguns países em regulamentar a criptomoeda, fazendo com que muitos investidores fiquem com o ‘pé atrás’ na hora de comprar bitcoin, já que uma política regulamentadora pode implicar no rompimento do sistema Peer- to -peer (P2P), ou seja, pode acarretar um intermediário entre as operações, que, nas transações tradicionais, são os bancos.
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De acordo com o portal inglês de notícias The Guardian , o fato de países como China, índia, Coreia do Sul e Estados Unidos se mostrarem interessadas em regulamentar o bitcoin é uma resposta frente a ameaça à estabilidade financeira tradicional, que pode ser impactada com um cenário em que muitas moedas digitais estejam conectadas e dispensem os serviços das instituições financeiras.