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De acordo com a publicação feita pelo BC, o PIB de 2019 deve ser de 2,80%,  resultado 0,10 p.p superior ao de 2018
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De acordo com a publicação feita pelo BC, o PIB de 2019 deve ser de 2,80%, resultado 0,10 p.p superior ao de 2018

O boletim Focus publicado nesta semana foi marcado pela estabilidade. Na divulgação desta segunda-feira (15), o mercado financeiro manteve a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2018 e 2019 em 3,95% e 4,25%, respectivamente, os mesmos resultados divulgados anteriormente pelo Banco Central (BC).

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Em relação a 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou o resultado oficial do IPCA em 2,95%, valor 0,5 ponto percentual (p.p) abaixo do piso da meta de 3%. Vale destacar que a meta central de inflação é 4,5%, e tem como limite superior a marca de 6%. Como o BC descumpriu a meta, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, elaborou uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a fim de explicar o descumprimento da meta.

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PIB e Selic

A estimativa do Produto Interno Bruto ( PIB ) para 2018, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, registou uma tímida alta de 0,1 p.p. Se na semana passada a projeção do mercado financeiro para o PIB de 2018 era de 2,69%, na última divulgação do BC a estimativa subiu para 2,70%. O PIB de 2019 deve ser um pouco maior do que o deste ano, uma vez que o mercado estima um resultado positivo de 2,80%, mesmo crescimento estimado pela última divulgação.

A expectativa da taxa básica de juros, a  Selic , para o fim de 2018, é de 6,75%. E, caso as expectativas sejam confirmadas, esse será o menor nível já registrado pelo BC. Atualmente, o indicador está em 7%, devido à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu no dia 6 de dezembro. No encontro, o Comitê reduziu a taxa em 0,5 p.p, quando a Selic estava em 7,5% ao ano. Em relação a 2019, o mercado financeiro reduziu a expectativa da taxa, já que a previsão passou de 8,13% para 8%.

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