Tempo é dinheiro? Veja cinco investimentos para lucrar a curto prazo na Bovespa

Letras de Crédito Imobiliário, CDB ou Tesouro Selic? Confira as principais aplicações que podem gerar bons rendimentos financeiros em poucos meses

Investir na Bovespa pode ser uma ótima alternativa para potencializar o patrimônio. Entretanto, há situações em que a pressa em obter lucro se faz presente, eliminando uma ampla gama de aplicações, que variam em graus de risco, duração e rentabilidade. Para muitos, tempo é dinheiro e a escolha de se investir em algo que traga retorno a curto prazo se torna um requisito.

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Pode parecer simples, mas os que planejam realizar investimentos de curto prazo na Bovespa precisam ficar atentos em alguns pontos: se planejar e ter um bom domínio das finanças é fundamental para esse tipo de aplicação. Outra questão é ter conhecimento do verdadeiro significado de "curto prazo".

Descubra qual o melhor tipo de investimentos para fazer na Bovespa e lucre em pouco tempo
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Descubra qual o melhor tipo de investimentos para fazer na Bovespa e lucre em pouco tempo

Aqui, é importante entender que os investimentos de curto prazo têm a disponibilidade do recurso, caso o gestor necessite do dinheiro para outros fins. “É interessante que o investidor saiba analisar as características da aplicação: sempre busque pelos que oferecem grande liquidez e baixo custo de operação”, explica o educador financeiro do Blog do Valor, André Bona.

Pensando em ajudar esses investidores a alcançar os melhores resultados em um período reduzido, Bona listou cinco tipos de investimentos bons para curto prazo. Confira:

1) LCI

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são um tipo de investimento convertido em créditos para o financiamento de imóveis. Esses créditos são oferecidos pelas instituições financeiras e o investimento é isento do Imposto de Renda, além de ser considerado seguro, já que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) se responsabiliza por eventuais perdas.

Os títulos LCI têm liquidez que variam entre três e 24 meses. Porém, mesmo sendo uma boa opção a curto prazo, podem render melhor quando há pouca liquidez, o que destaca a importância de o investidor se manter atento com LCIs com liquidez não tão imediatas.

2) CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários (CDB) também são considerados seguros, e de maior rendimento se comparados a poupança.  Como os LCI, eles são garantidos pelo FGC para investimentos de até R$ 250 mil. Com isso, é recomendado que o investidor escolha títulos que paguem o total do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Contudo, vale mencionar que os grandes bancos não costumam pagar o total antes dos três anos de aplicação.

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Assim, é melhor comprar títulos de instituições de menor porte. Escolher CDBs cuja liquidez é diária ou que tenham pouca carência é uma alternativa. Outro fator importante a ser lembrado é que se faz necessário pagar o Imposto de Renda (IR) e a variação depende do tempo de resgate da liquidez. Se esta for menor que 180 dias, o desconto é de 22,5%. Se forem efetuados saques entre 181 e 360 dias, o desconto é de 20%. Caso haja resgate valores entre 361 e 720 dias, a taxa é de 17,5% e, acima de 720 dias, de 15%.

3) Fundos de Renda Fixa Referenciados DI

Os Fundos DI têm relação direta com o CDI e com a taxa Selic, estando na categoria de pós-fixado, ou seja, aumentando ou diminuindo a rentabilidade de acordo com o comportamento da Selic. O essencial é que a taxa de operação desse investimento não seja maior do que 0,5% ao ano, caso contrário, ele não é um título rentável. A remuneração também deve ser superior aos 100% do CDI.

É importante destacar que eles não são fundos com garantia de rentabilidade, o que exige do investidor cautela em relação a quanto o banco pagará sobre a CDI. Porém, eles são obrigados a garantir 95% de seus ativos com CDI, o que faz com que sua rentabilidade seja estável. O grande ponto desse investimento é a sua rápida liquidez, que possibilita que o resgate seja feito a qualquer momento.

4) Tesouro Selic

O Tesouro LFT é mais um dos títulos cuja remuneração é ligada à taxa Selic.  Sendo um título oferecido pelo governo para quitar suas despesas, o Tesouro Selic é um investimento pós-fixado e seu rendimento pode ser diário.

O IR também é cobrado nos títulos do tesouro direto, juntamente do pagamento de uma taxa de 0,3% ao ano. Bona ressalta que são investimentos que valem mais a pena frente à poupança, principalmente se a intenção é investir mais de R$ 50 mil e resgatar os rendimentos após seis meses.

5) Fundos de renda fixa atrelados ao CDI

Do grupo de investimentos pós-fixados, esses fundos variam de acordo com o CDI e com a taxa Selic. É de extrema impotância que a taxa de administração não seja maior que 1% ao ano, o que o fará mais rentável. 

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Todos eles usam o CDI como referência para a sua rentabilidade, assim como os Debêntures e até alguns títulos do Tesouro Direto . No entanto, é preciso prestar atenção ao tamanho da carência desses investimentos na Bovespa, uma vez que menos liquidez e maiores taxas de retorno podem garantir seu sucesso no curto prazo.