BC: Inflação pode chegar a 2,88% e ficar abaixo do limite da meta pela 1ª vez
Em relação ao PIB deste ano, houve crescimento na soma de todos os bens e serviços produzidos no País, uma vez que passou de 0,89% para 0,91%
Por Brasil Econômico | (*) |
A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) retraiu de 3,03% para 2,88%. Segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (11), a projeção do mercado voltou a ficar abaixo do piso da meta para este ano de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%.
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Ao contrário dos anos de 2001, 2002, 2003 e 2015, que ficaram com a inflação acima do teto estipulado, se a estimativa do mercado financeiro for confirmada, esta será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do limite inferior. Vale destacar que, quando a inflação fica fora dos patamares estabelecidos, o BC deve elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os fatores que levaram ao descumprimento do centro da meta.
Em relação às expectativas para o ano que vem, o mercado financeiro estima há duas semanas seguidas que a inflação oficial do País seja de 4,02%.
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Na última sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou o seu indicador, a instituição apurou que de janeiro a novembro deste ano, o IPCA bateu a marca de 2,5%. A porcentagem é o menor resultado acumulado em 11 meses desde 1998, quando registrou 1,32%.
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PIB e Selic
Atualmente, a taxa básica de juros, Selic, está em 7%. O marcador obtido na última quarta-feira (6) é a décima redução seguida feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) que decidiu, por unanimidade, baixá-la em 0,5 ponto percentual (p.p), ou seja, de 7,5% para 7% ao ano. Para o final de 2018, a expectativa da taxa também segue em 7%.
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Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o BC informou que houve crescimento na soma de todos os bens e serviços produzidos no País, uma vez que passou de 0,89% para 0,91% para 2017. Já para o próximo ano, a projeção passou de 2,60% para 2,62%.
*Com informações da Agência Brasil